Mesa-redonda discutirá política pública para quilombolas e cotas na UFT |
Por Samuel Lima e José Filho | |
22 de novembro de 2010 | |
Hoje a noite, no Anfiteatro do Campus da UFT em Palmas, ocorrerá um mesa-redonda que abordará "Políticas Públicas para a população quilombola e cotas na UFT". O evento começa às 19h30 e deverá contar com a presença do reitor Alan Barbiero, e do subsecretário de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), João Carlos Nogueira; o professor Élson Santos (UFT) mediará a mesa-redonda. O evento faz parte da programação do Seminário da Consciência Negra: fórum de políticas públicas, iniciado no último dia 19 e que trata de diversos assuntos, indo da História da África; Políticas públicas para quilombolas e cotas; até Educação, Raça e Sexualidade e Dimensionamentos de Sociabilidades Negras no Brasil Contemporâneo. A programação prossegue até 25 de novembro, nos campi da Universidade Federal do Tocantins de Palmas e Porto Nacional, e ainda no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO). O Seminário acontece por ocasião das comemorações do Dia da Consciência Negra - celebrado em 20 de Novembro no Brasil. A data é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral. O encontro é uma realização do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UFT) e conta com apoio do Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Étnicorracial (Ceppir). Acesse aqui a programação completa do Seminário da Consciência Negra. Livro - Durante a programação desta segunda-feira (22), o professor João Rodrigues Portelinha da Silva, do colegiado de Direito, lançará o seu livro "O Dia que um Ngola Descobriu Portugal". O livro, um romance, tem como tema o relato da escravidão em Angola e no Brasil. De acordo com a cantora, atriz, apresentadora e crítica de literatura angolana-brasileira, Helga Féti, o livro do professor Portelinha, como é conhecido na UFT, reproduz com realismo o que foi "o infame comércio de escravos, de maneira mais verídica e mais completa e nos mínimos detalhes, sem buscar evitar o que pudesse haver de banal ou mesmo de desagradável em tudo quanto lhe impressionara sobre a escravidão do seu continente e das duas terras que ama de paixão: Angola, a mãe preta, e o Brasil, seu filho mestiço", diz. Na ocasião, o livro será apresentado pelo poeta e Vice- presidente da Academia Palmense de Letras. Osmar Casagrande. |
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