MEU ROMANCE

MEU ROMANCE
O DIA QUE NGOLA DESCOBRIU PORTUGAL

ESCRITOR & PROFESSOR


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

UFT realiza sorteio de obra regional para o Vestibular 2007


ImprimirE-mail

Será realizado hoje, dia 18, o sorteio da obra literária regional indicada para o Vestibular 2007 da UFT. O evento será no auditório do bloco da Reitoria, a partir das 16h, e é aberto à comunidade. A cerimônia contará com a presença da presidente da Academia Tocantinense de Letras (ATL), Isabel Dias Neves, e convidados.
Para o sorteio, a ATL indicou os seguintes títulos:
- Caleidoscópio de Emoções (Múcio Breckenfeld)
- O Quati e Outros Contos (Fidêncio Bogo)
- Quando a Porca torce o Rabo (Luiz Teixeira)
- Crônica de Risos e Lágrimas (João Portelinha) 
- M(eros)ais Experimentais e outros Poemas Curtos (Mardônio Parente)
- Ressurreição Íntima (Joaquim Oliveira)
- Rasas Raízes (Isabel Dias Neves)
- Retalhos de Memórias (Luiz Otávio de Queiroz Fraz)
- Folhas de um Vento Espalhado (Múcio Breckenfeld)
- Guardados (Sônia Marise)
- Os Prathes (Zefinha Louça)
- Ascultando a Vida (Odir Rocha)
- Risos e Lágrimas (Juarez Moreira Filho)
- Meu Primeiro Picolé (José Francisco da Silva Concesso)
- O Lamento das Árvores e Algo Mais (Vicente Ferreira Feitosa)
- Cinzas Acesas (Isabel Dias Neves)
O presidente da Comissão Permanente de Seleção da UFT, José Manoel Miranda, explica que, para fazer a indicação das obras de caráter nacional, será considerado o perfil da obra regional selecionada. Ele afirma que, assim, pode-se dar uma dimensão ampliada de obras literárias. Miranda informa ainda que, até a primeira semana de junho, a universidade publicará os títulos nacionais juntamente com os objetos/conteúdos de avaliação do vestibular. 

Portal da UFT
 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Palestra : África a mãe Preta do Brasil

Cultura e africanidades são discutidas no “V Fórum Estadual de Educação e Cultura Afro-Brasileira”

Acontece de 07 a 09 de junho de 2010 em Palmas Tocantins, o V Fórum Estadual de Educação e Cultura Afro-Brasileira, promovido por meio de parcerias entre várias instituições. No evento, pretende-se discutir políticas afirmativas de relações etnicorraciais, propagar propostas de ensino, pesquisas, bem como fortalecer o desenvolvimento de trabalhos sobre a referida temática.

Desde a primeira edição, o Fórum mobiliza várias instituições públicas e privadas, bem como sociedade civil e movimentos sociais para desenvolver trabalhos referentes a propostas de implantação e implementação da Lei 10.639/2003 no Tocantins. Dentre eles, a criação, em 2007, do Fórum Permanente de Educação e Cultura Afro-Brasileira.

Para o ano de 2010, a meta do Fórum é fomentar a criação dos fóruns e dos conselhos municipais de educação e cultura afro-brasileira, apoiar as secretarias de educação municipal no processo de implantação da Lei nº 10.639/03 nos currículos escolares e qualificação profissional, implementar a educação Quilombola nas comunidades existentes no Estado.

O fórum é direcionado a gestores, professores e alunos da Educação Básica e do Ensino Superior das redes pública e privada; aos militantes dos movimentos negros, aos técnicos de instituições públicas e da Sociedade Civil do Estado do Tocantins.
  
PROGRAMAÇÃO
    
DIA: 07 DE JUNHO DE 2010
Local: Auditório do Palácio Araguaia
Abertura: 19h e 30min
Palestra: África: a Mãe Preta do Brasil 
Palestrante: Prof. Dr. João Portelinha da Silva - UFT
Show: Grupo Lindô (Comunidade Quilombola de Cocalinho - Sta Fé do Araguaia)

DIA 08 DE JUNHO DE 2010
PERÍODO MATUTINO
Local: Universidade Federal do Tocantins - Auditório – CUICA
Abertura: 8h
Palestra: Manifestação Afrobrasileira através da Dança Religiosa
Palestrante: ANTÔNIO FLÁVIO DA SILVA NETO - Professor Rede Municipal de Sidrolândia
Show: Hip Hop - Performance dos grupos de Palmas - TO

PERÍODO VESPERTINO
Local: Universidade Federal do Tocantins - Auditório - CUICA
Abertura: 14h
Show: Apresentação de Hip Hop - Performance dos grupos de Palmas - TO
Mesa Redonda: Cultura africana e afro-brasileira – Análise, Desafios e possibilidades para a sociedade e para a Educação Básica e Superior brasileira.
Debatedores e temáticas: 
Jeferson De – Cinema e Documentários
Ivan Cupertino – UNITINS - Literatura Africana
Diomar Naves – Fundação Cultural do Estado - Música afro no Tocantins
Maria Aparecida Matos – UFT – Campos - Arraias – Religiosidade
Nelson Fernando Inocêncio da Silva – UNB/SIAPE - Artes Plásticas 
Dr. João Portelinha da Silva – UFT – C ultura angolana
Show: Hip Hop - Apresentação Artística dos grupos de Palmas - TO

DIA 09 DE JUNHO DE 2010
PERÍODO MATUTINO
Local - UFT - Salas de aula e Auditórios
Abertura: 9h
OFICINAS/ MINI-CURSOS
1 - Capim-dourado - Grupo de Mateiros
2 - Instrumentos musicais - Grupo de Mateiros
3 - Artes Plásticas - Nelson Inocêncio - UNB/SIAPE
4 - Cabelos, tranças e penteados africanos
5 - Cinema e Documentário - Jeferson De
6 - Mini-curso - Dança dos Orixás - Antônio Flávio da Silva Neto
Professor Rede Municipal de Sidrolândia
Show: Hip Hop - Apresentação Artística dos grupos de Palmas - TO

PERÍODO VESPERTINO
Local: Universidade Federal do Tocantins - Auditório - CUICA
Abertura: 14h
Grupos de Trabalho – Socialização das proposições
Para análise da situação atual das proposições feitas nas cartas produzidas nos 4(quatro) fóruns anteriores e definições de ações de curto médio e longo prazo sobre a temática: Educação das relações etnicorraciais e História e Cultura afro-brasileira e Africana.
Show: Grupo de Congo da Comunidade Quilombola (Morro São João “Morrão” - Santa Rosa)
Show: Bateria Show Escolas de Samba



Moção de pesar pela morte de José Saramago






“... E aqueles que por obras valorosas
se vão da lei da morte libertando: ...”
Camões

Eu, João Portelinha, esposa de Saramago, Pilar Del Rio e  José Saramago em 1997


Associo-me ao profundo pesar, a enorme mágoa pelo falecimento do escritor José Saramago, meu grande amigo e camarada – espresso, ainda, as mais sentidas condolências à Pilar Del Rio, companheira das suas vicissitudes e sua família. A morte de um dos maiores expoentes da literatura portuguesa constitui uma perda irreparável para Portugal, para o espaço lusófono e para o mundo. Sua dimensão intelectual, artística, humana e cívica faz dele uma figura maior da nossa história. O nosso sentimento, também é de enorme gratidão por tudo que fez em prol da Democracia, Justiça Social,  Direitos Humanos e, sobretudo, da Língua Portuguesa, nossa língua, que tornou-se mais bela com suas imortais obras. Rendo assim o meu testemunho a um escritor que pela reputação mundial recebe milhares de merecidas homenagens e eu quero acrescentar, neste doloroso momento do seu   passamento, as minhas sentidas  condolências a todas aquelas que sua pátria e o mundo lhe consagram merecidamente. Eu estou de luto...
João Portelinha (20/06/2010 - 20:18)

HOMENAGEM À BOAVENTURA CARDOSO PELA APL



LITERATURA: Cultura e homenagens tocantinenses à Angola

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mulher de Serra teria feito aborto

SÃO CONTRA O ABORTO NO BRASIL... NO CHILE PODE!

A edição de ontem da Folha de S.Paulo trouxe reportagem revelando que Mônica Serra fez um aborto quando estava exilada com o marido, José Serra (PSDB), no Chile. O jornal traz depoimentos de ex-alunas de Monica no curso de dança da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Uma delas é a bailarina Sheila Canevacci Ribeiro, filha da socióloga Majô Ribeiro, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero da USP, fundado pela primeira-dama Ruth Cardoso (1930-2008) e vice-prefeita de Osasco pelo PSDB. Sheila afirma que não é filiada a partido político. Diz ter votado em Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) no primeiro turno. No segundo, estará no 
Líbano, onde participará de performance de arte. A história de Mônica veio a público devido à polêmica que se envolveu após ser acusada de ter dito no Ro de Janeiro que Dilma Rousseff (PT) "matava criancinhas", quando se referiu à posição da adversária do marido sobre a descriminalização do aborto no país. "Não sou uma pessoa denunciando coisas. Mas [ela é] uma pessoa pública, que fala em público que é contra o aborto, é errado. Ela tem uma responsabilidade ética", declarou a ex-aluna de Mônica.

Ex-alunas de Monica Serra confirmam relato sobre aborto

14/10/2010 15:06,  Por Redação, do Rio de Janeiro e São Paulo
Monica Serra optou por não se pronunciar sobre relato de ex-alunas
Monica Serra optou por não se pronunciar sobre relato de ex-alunas
Alunas da então professora de Psicologia do Desenvolvimento aplicada à Dança, no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Monica Serra, confirmaram nesta quinta-feira estar presentes à aula em que a mulher do presidenciável tucano, José Serra, relatou ter sido levada a interromper a gravidez, no quarto mês da concepção. A coreógrafa Sheila Canevacci Ribeiro revelou o fato após o debate realizado domingo, na Rede Bandeirantes de TV, em sua página na rede social Facebook.
Colega de Sheila Ribeiro, a professora de Dança de um instituto federal de Brasília, que preferiu não ter o seu nome citado “por medo do que essa gente pode fazer”, afirmou, lembra que no primeiro semestre de 1992, no segundo período que cursava na Unicamp, o depoimento de Monica Serra a impressionou. Ela estava sentada no chão em uma sala de dança, onde não há móveis e apenas um grande espelho e a barra de exercícios, ao lado das colegas Kátia Figueiredo, que mora atualmente na Suécia, Ana Carla Bianchi, Ana Carolina Melchert e Érika Sitrângulo Brandeburgo, entre outras estudantes, residentes aqui no país.
– Eu confirmo aqui o depoimento da Sheila Ribeiro. Foi aquilo mesmo. A professora Monica Serra nos relatou que havia feito um aborto em um período difícil da vida do casal, durante a ditadura militar. Foi um fato tocante, que marcou a todas nós. Lembro-me que o assunto surgiu quando ela falava sobre a dissociação do corpo e a imagem corporal, que até hoje dirige meu comportamento – disse.
Pressão
Sheila Ribeiro, após o protesto consignado em sua página, disse nesta quinta-feira que, apesar da pressão dos meios de comunicação e de eleitores de todo o país que passaram a visitá-la no Facebook, não se arrepende de ter relatado a sua indignação ao perceber a mudança de atitude da professora que, em 1992, revelava às alunas um episódio marcante na vida de qualquer mulher, como o aborto realizado diante o exílio iminente, ao lado do marido, e a possível primeira-dama que, em uma campanha política, acusa a adversária do casal de “matar criancinhas”.
– Pior do que isso foi o silêncio do Serra, que deveria ter saído em defesa da mulher, fosse qual fosse a situação em que se encontrava ali, diante das câmeras – emendou a ex-aluna de Monica Serra.
Coreógrafa e doutoranda em Comunicação e Semiótica, na PUC de São Paulo, Sheila Ribeiro mora em uma “praia linda” e, apesar de estar no centro de uma discussão que mobiliza o país, faz questão de seguir a sua rotina de estudos e de trabalho.
– Procuro me manter leve. Respiro – diz, emocionada.
Sheila tem recebido, ao lado de agressões de partidários dos dois candidatos, o apoio dos amigos e “mesmo de estranhos que entenderam a minha indignação”, afirma. Das colegas que estavam ao seu lado, na oportunidade em que a mulher do presidenciável tucano optou por revelar um momento difícil da vida, também recebe a solidariedade e o apoio.
– Estou aliviada por ter visto a Sheila questionar toda essa hipocrisia que permeia a sociedade brasileira. Ela foi muito corajosa e só merece nosso aplauso – conclui a colega que, hoje, mora em Brasília e se destaca pelo trabalho também na área da coreografia e da dança.
Sem resposta
Com as novas entrevistas realizadas pelo Correio do Brasil, nesta quinta-feira, a reportagem voltou a procurar o presidenciável tucano na tentativa de ouví-lo acerca dos depoimentos das ex-alunas da mulher dele, Monica Serra. O CdB o procurou, novamente, no Twitter, às 12h41:
“@joseserra_  Senhor candidato. Três outras ex-alunas confirmaram o relato sobre o aborto feito por sua esposa. O sr. poderia repercutir isso?”
Da mesma forma, foram encaminhados e-mails à assessoria de imprensa que, por intermédio de uma das assessoras, acusou o contato do CdB e ponderou que, se até o fechamento desta matéria, às 15h04, não houvesse qualquer resposta do candidato, como de fato não ocorreu, o fato deveria ser interpretado como sua recusa em tocar no assunto, em linha com a decisão tomada durante o debate.


Dilma abre 14 pontos de vantagem sobre Serra, diz Vox Populi

* Dos votos válidos, Dilma soma 57% e Serra 43%
Dilma amplia vantagem sobre tucano.
A candidata à presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, aparece na liderança da corrida presidencial com 12 pontos percentuais de diferença para seu principal adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira (19). A petista tem 51% das intenções de voto contra 39% de Serra.
Na última pesquisa Vox Populi, realizada nos dias 10 e 11, a petista aparecia com 48% das intenções de voto contra 40% de Serra.
No novo levantamento, os votos brancos e nulos somam 6%, enquanto 4% não souberam ou não opinaram. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual.
Considerando apenas os votos válidos – excluindo os votos brancos, nulos e indecisos -, Dilma soma 57% das intenções e Serra, 43%.
Encomendada pelo Internet Group do Brasil S.A., a pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, com 3000 entrevistados em todo País, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 14 de outubro de 2010, sob o número 36193/2010.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Chico Buarque lidera manifesto por Dilma e Frei Betto defende-a como cristã




É um manifesto de artistas e intelectuais do Brasil para eleger Dilma Rousseff. Foi lançado pelo cantor Chico Buarque e pelo escritor Eric Nepomuceno, e conta com o apoio do arquitecto Óscar Niemeyer, dos teólogos Leonardo Boff e Frei Betto ou da economista de origem portuguesa Maria da Conceição Tavares. Será entregue a Dilma na segunda-feira, 18, no Teatro Oi Casagrande, no Rio de Janeiro.
O comportamento da oposição lembra "os argumentos que prepararam o golpe de 1964", por exemplo nas "críticas ao "populismo"", diz o manifesto. Inconformada com "a ampla aprovação da sociedade brasileira" ao Governo Lula, "uma minoria com acesso aos meios busca desqualificar esse povo, apresentando-o como "ignorante", "anestesiado" ou "comprado pelas esmolas" dos programas sociais". Essa minoria confunde sociedade de direitos com "sociedade de favores" e, "em nome da liberdade de imprensa, quer suprimir a liberdade de expressão". "É profundamente antidemocrático - totalitário mesmo - caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa", afirmam estes apoiantes de Dilma. "Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua actividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas. Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República. "Enquanto isso, diz o manifesto, o Brasil "retomou o crescimento", "distribuiu renda", conseguiu "estabilidade macroeconómica" e "redução da vulnerabilidade externa", e "fez tudo isso com expansão da democracia" e "uma presença soberana no mundo". 

                     Memórias de Frei Betto

Este movimento coincide com um texto na Folha de São Paulo de Frei Betto recordando o seu contacto com Dilma. Um testemunho significante numa campanha em que ela foi acusada de querer "matar criancinhas" por defender o aborto, e em que votos evangélicos lhe terão fugido.
   "Conheço Dilma Rousseff desde criança", conta ele. "Anos depois, nos encontrámos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do evangelho. Nada tinha de "marxista ateia". Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus." Depois, Frei Betto reencontrou Dilma no Governo Lula. "De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória - diria, terrorista - acusar Dilma Rousseff de "abortista" ou contrária aos princípios evangélicos."
      Sobre Lula, lembra Frei Betto, também se "espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto..." E, até à eleição, insiste o sacerdote, "nichos da oposição hão-de ecoar boataria e mentiras". Mas, "em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do evangelho.


4.10.2010 - 09:11 Por Alexandra Lucas Coelho, no Rio de Janeiro

sábado, 16 de outubro de 2010

CONVERSA COM A LOARA SOBRE DILMA

                  
 A minha filha Loara está pesquisando, tanto em livros quanto na internet, tudo que se relaciona com as “Amazonas”!  E é todos os dias aquela coisa... O pai sabia que no séc. III a.C. as Amazonas já teriam atingido a Grécia, antes apenas se conheciam localizadas na Ásia Menor e que durante séculos as suas estórias povoaram os imaginários de Gregos e Romanos e mais tarde com Colombo o mito foi transposto para o Novo Mundo?  Que a presença das famosas guerreiras na guerra  de Tróia ficou como elemento importante do mito e na Ilíada. Príamo recorda os tempos em que ele e os seus homens as combateram. Eles consideravam-nas mesmo «antineirai» que significa «equivalente aos homens», portanto seus pares. O herói da Ilíada Aquiles travará um combate com Pentesileia, rainha das Amazonas!   Sim, minha filha, inclusive os especialistas dizem que mito das Amazonas encontra-se em todos os continentes, excepto na Oceânia. Elas são dadas como certas na  China, nas «ilhas misteriosas», em relatos de navegadores árabes do séc. XI a XIII. Através do folclore da Escandinávia, da Rússia, da Boemia, de África e das Índias... Podemos seguir o rasto de relatos da sua existência e concluir que as Amazonas impressionaram vivamente homens de todos os tempos. Elas foram e são um tema recorrente e têm servido de inspiração a obras literárias e seduziram e seduzem pintores, escultores, compositores, autores de teatro. Isso tudo, caros leitores, explicado por mim para não “fazer feio” numa discussão com uma “especialista” de treze anos que passa a vida vasculhando tudo sobre o seu predileto objeto de estudo – AS AMAZONAS!
 Houve uns dias de trégua, mas ontem voltou à carga... O pai sabia que na América Portuguesa também se divulgou o mito. Em 1576, Pêro de Magalhães Gândavo chamava ao grande rio Maranhão «Rio das Amazonas» comprovando a divulgação do mito no nordeste brasileiro?
   Eu já enjoado do assunto, disse-lhe, citando Camões: Que cessem as amazonas e as musas do sábio Grego e do Troiano. Da fama e das vitórias que tiveram; que eu canto o peito ilustre ango-brasileiro: A quem Nepturno e Marte obedeceram: Cesse tudo o que a Musa Antígua canta que outro valor mais alto se levanta! (poema de Luiz de Camões adaptado).  Por que não falar das amazonas angolanas e brasileiras? – Questionei.  Aquelas mulheres guerreiras que ajudaram a derrubar a ditadura no Brasil?  As que derrubaram preconceitos de toda a espécie e cada dia lutaram contra a dominação colonial, no caso de Angola, contra invasões estrangeiras, contra a cultura, política e religiões impostas, que se notabilizaram e não são muito faladas?  E que às vezes são deturpadas suas histórias?  Deturpadas?  Sim filha! Disse-lhe. É o caso da candidata Dilma, por exemplo.  Tanto Serra como ela foram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar um golpe militar no Brasil. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, sem compreenderem o momento histórico brasileiro foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos. Outros, porém, foram verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa. Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora. Somente por estes fatos, Dilma Rousseff guerreira, deve ser considerada uma heroína e não terrorista! Os mal intencionados querem inverter tudo! Os ditadores passam a ser os heróis e os que lutaram contra eles e o seu terror, são considerados terroristas! Dá para entender isso? Outra coisa, minha filha, as mulheres são a maioria no Brasil e presença feminina no primeiro escalão das capitais brasileiras é, além de minguada, concentrada apenas áreas sociais. Com a Dilma, é uma grande oportunidade que as mulheres têm de estarem dignamente representadas! Afinal elas são a maioria... Segundo levantamento feito pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM) nos recém-nomeados secretariados de 26 capitais mostra que 59,9% das mulheres titulares atuam apenas em áreas como educação e assistência social. O Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Cfemea, diz que ainda não foi desconstruído o mito de que as mulheres são naturalmente adequadas apenas para o espaço privado - a casa e a família!  Não podemos tratar isso como uma mera coincidência, como se as mulheres não se interessassem por outras áreas!  Na verdade, mesmo com qualificação igual ou superior ao homem, as mulheres ganham menos e são descriminadas. E pior, do que isso, ainda há barreiras de desconfiança em relação à capacidade das mulheres de liderar e de lidar com cargos públicos no primeiro escalão. Uma pesquisa feita recentemente sobre um retrato da sub-representação feminina nas secretarias e constatou que apenas 19,9% desses cargos de confiança são ocupados por mulheres e que São Paulo ficou com o posto de segunda pior capital no quesito equilíbrio de gêneros em seu secretariado. Isso acontece também no âmbito federal!  Não há dúvida de que o poder é uma cena masculina, as mulheres são preteridas na política e em algumas áreas específicas. Está longe o dia em que os homens vão aceitar as mulheres atuando na política em pé de igualdade.  Mas verdade, também, que alguns homens lutaram sempre a favor das mulheres. Há um dado histórico interessante e que vem a propósito do assunto.  Ao contrário dos outros países, o movimento pelo voto feminino no Brasil partiu de um homem, o constituinte, baiano, médico e intelectual, Cezar Zama, que na sessão de 30 de setembro de 1890, durante os trabalhos de elaboração da primeira Constituição Republicana, defendeu o sufrágio universal, a fim de que as mulheres pudessem participar efetivamente da vida política do país. Em 1891, 31 constituintes assinaram uma emenda ao projeto de constituição de autoria de Saldanha Marinho, conferindo voto à mulher brasileira. Em Minas Gerais, em 1905, três mulheres se alistaram e votaram, mas foi um caso isolado. Em 1917, o deputado Maurício de Lacerda, apresentou a emenda nº 47, de 12 de março daquele ano, que alterava a lei eleitoral de 1916, e incluía o alistamento das mulheres maiores de 21 anos. Essa emenda foi rejeitada pela comissão de justiça, cujo relator Afrânio de Mello Franco a julgou inconstitucional por ter um grupo de mulheres presentes que era contra o voto feminino e nessa ocasião afirmou: “as mulheres brasileiras, em sua grande maioria, recusariam o exercício do direito de voto político, se este lhe fosse concedido” Em 2010, a história se repete, é um homem que apresenta uma candidata para a Presidência da República com chances de ganhar. É bom que as brasileiras não percam a boa chance de terem uma mulher na presidência! O Brasil podia ser o primeiro país a ter o voto feminino...  Mas naquela altura as próprias mulheres recusaram o exercício do direito ao voto!  Agora não percam mais uma oportunidade!  É bom refletirem...


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

FOI UM ANGOLANO QUE DESCOBRIU PORTUGAL



Desde muito jovem pensei em arranjar uma nau cujos tripulantes fossem todos representantes dos povos colonizados por Portugal... Que estivessem todos eles muito bem caracterizados, com a indumentária e apetrechos de cada cultura representada; com tangas, flechas, zagaias, com rostos e corpos pintados, etc. Zarpassem rumo a Portugal com a imprensa internacional e local presentes! Debaixo de holofotes e de toda aquela azáfama, colocassem então, na margem do rio Tejo, um padrão enorme, em nome dos seus povos... Tudo isso, como se tivessem de facto, descoberto Portugal!  Foi sempre esse o meu grande sonho! Sou daquele tipo de pessoa que sofre até terminar um simples projeto de vida. Por isso a questão de como concretizá-lo perseguiu-me por mais de 30 anos! Hoje de madrugada, quando coloquei a última versão do original deste livro sobre a mesa da sala de estar, percebi que ele me fez sentir como se eu tivesse realmente posto em prática aquele meu plano de infância, de “vingar-me dos colonizadores” e “descobri-los”, também! Na impossibilidade de fazê-lo, da forma como sempre preconizei, por falta de dinheiro, agradeço a Nzumba, personagem principal do meu romance, por ter conseguido “descobrir Portugal” do jeito que eu sempre quis!   Obrigado Nganga Nzumba!




 “Dom Nganga Nzumba por graça de Deos Rey dos Palmares e Príncipe do reynno do Ndongo. Faço saber aos que esta minha Carta Patente virem, que descobri Portugal e que por firmesa de tudo lhe mandey passar por duas vias, por my asinada e sellada com sello grande de minhas armas. Dada na Cidade de Lisboa a vinte e sinco de Setembro anno do nassimento de nosso Senhor Jesus Christo de Mil e seiz centos e oitenta quatro: El Rey - Nganga Nzumba”.

Muitos anos depois... Um dos descendentes mais ilustres de Nganga Muiza e da etnia queniana Luo, elege-se primeiro presidente negro da maior potência do mundo 

In O dia em que um Ngola descobriu Portugal 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

UMA AULA EM DEFESA DA DECISÃO DO STF E DEPOIS...


Há dois mundos que apesar de distintos, se interpenetram: o mundo do ser e o mundo do dever-ser. Aquele é o mundo da realidade, regido pelas leis naturais, fundadas na causalidade (circular e linear); este, por seu turno, é o mundo do direito, da fenomenologia jurídica e de suas formas de expressão. No mundo do ser vislumbram-se quatro dimensões: o comprimento (dimensão plana longitudinal), a altura (dimensão vertical), a largura (dimensão plana transversal) e o espaço-tempo (a "quarta dimensão"). O mundo do dever-ser, por sua vez, é formado, do ponto de vista puramente normativo, pela fusão de dois grandes planos (ou semiplanos) unidos por uma relação de instrumentalidade: o direito material e o direito processual. Estes se complementam, fundindo-se em um todo único, que é o ordenamento jurídico, relativamente ao qual também se pode falar em dimensões, que são: a existência, a validade, a vigência e a eficácia jurídica.
       Para que possa ser invocada para produção de efeitos, a lei há de ter vigência, que é sua dimensão temporal (tempo de validade).  A lei da ficha limpa é vigente.  O órgão que o produziu destaca que ela teria vigência logo da sua promulgação e publicação, assim sendo, a lei da ficha limpa nesse momento teria as duas dimensões: vigência e validade!  Mas para que a mesma surta efeitos imediatos é necessário outra dimensão - A eficácia.  Exatamente por isso o ministro Dias Toffoli votou no sentido de jogar para o futuro a aplicação da lei. Na realidade, tal proposta vai de encontro ao artigo 16 da Constituição brasileira, que estabelece o principio da anualidade da legislação eleitoral, impedindo a aplicação da norma nestas eleições. Na ocasião, o ilustre ministro argumentou que isso garante que eventuais mudanças nas regras eleitorais patrocinadas pelas maiorias não sirvam para excluir adversários das eleições, como ocorria com frequência na ditadura militar.
O voto foi seguido pelo ministro Gilmar Mendes que foi apologista de adiar a aplicação da lei para as próximas eleições argumentando que a regra era uma cláusula pétrea e o fato de ter-se que esperar um ano é uma segurança para todos, que fazia parte de um processo civilizatório, precisa ser respeitado e que a história mostra em geral que os totalitarismos consolidam nesse tipo de fundamento ético. Hitler e Mussolini também se basearam em alguns princípios éticos. 'A ditadura da maioria não é menos perigosa para a paz social do que a da minoria', concluiu. Na realidade, O STF tem tradição de independência e desta feita “repele” o chamado clamor popular que pode ser um perigo e pode levar, muitas vezes, à prática de injustiças. Se o seguíssemos em extremis poderíamos até ter pena de morte no Brasil, já que a maioria da população é a seu favor como reflexo violência que assola o País!  Foi o clamor popular que absolveu um ladrão e condenou Cristo. Pilatos, em função da pressão popular, lavou as mãos e estas mãos acabaram se transformando nas mais sujas da história. Nessa linha, quando votou o presidente da Corte, Cezar Peluso, foi contundente. Disse que não julgava de acordo com as pressões da opinião pública.
Um tribunal que atenda a pretensões legítimas da população ao arrepio da Constituição é um tribunal no qual nem o povo pode confiar'. Na realidade, o supremo tem a tradição de não abrir mão de princípios constitucionais. Então não nos devemos surpreender que tivessem votado também neste sentido os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello que acrescentou: 'Vivemos momentos muito estranhos. Momentos em que há abandono a princípios, a perda de parâmetros, a inversão de valores, o dito passa pelo não dito e o certo pelo errado e vice-versa. Nessas quadras é que devemos ter um apego maior pelas franquias constitucionais. É uma dessas franquias nos direciona a irretroatividade da lei.  Qualquer que seja o marco temporal - início das convenções ou o dia da realização das eleições - o fato é que esses dois momentos situam-se a menos de um ano da data em que publicada a lei complementar 135, disse o ministro Celso de Mello, que é o decano do STF.  Na realidade, o argumento do ministro é fortíssimo já que desde os tempos imemoriais, os povos têm-se desdobrado em assegurar certos princípios que servem de indicativo jurídico para a melhor convivência em sociedade. Entre esses valores, há que distinguir o princípio da irretroatividade das leis adotado pelo nosso ordenamento jurídico que lembra imediatamente a noção de ato jurídico perfeito, coisa julgada e direito adquirido, em respeito às suas realizações e aos seus feitos. Na verdade, o país precisa ter regras mais definitivas de seu processo eleitoral a cada eleição surgem novas normas. Agora, por exemplo, os políticos se mostram temerosos com as campanhas, por não saberem o que pode e o que não pode.  Sempre defendemos regras claras e definitivas no processo eleitoral. Até 1997 a cada disputa tínhamos legislação nova, geralmente casuística, feita para atender a interesses de grupos. De lá para cá temos lei definitiva, muito embora, no ano da eleição, seja elaborada uma ou outra norma que venha dificultar o processo de campanha. É preciso reconhecer que o TSE tem feito esforços para interpretar e dar clareza a estas normas sobre o que pode e o que não pode. Mas infelizmente temos este problema realmente. Uma jurisprudência solidificada, que se viesse sendo aplicada ao longo dos anos, seria muito melhor. Seria uma garantia de eleições mais tranqüilas em relação aos direitos e garantias dos candidatos e dos eleitores. Mas infelizmente temos uma certa variação no que concerne à interpretação das normas. Talvez porque os juízes fiquem na Justiça eleitoral por um breve período, dois, quatro anos no máximo. Isto ocorre mesmo. Mas há quem sustente que a renovação é boa, pois oxigena os trabalhos dos tribunais. Eu, porém, sou mais adepto da segurança jurídica.
 Outros ministros, porém, como Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Ellen Gracie, votaram pela aplicação imediata da lei, ao julgar que a mudança não alterou o processo eleitoral, como visa proteger a Constituição. Eles argumentaram que a lei foi aprovada antes das convenções partidárias. As legendas sabiam, portanto, quais eram as regras de inelegibilidade. E deram legenda para os fichas sujas porque quiseram e que não havia direito adquirido à elegibilidade.  O direito é definido e aferido a cada eleição, assim como não há direito garantido à reeleição, disse o ministro Ricardo Lewandowski, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O posicionamento destes ministros no plenário é à tese de que a Lei da Ficha Limpa deve ser aplicada imediatamente, alegando que o que pretendia o recorrente, o candidato Roriz, era promover a completa blindagem do ato de renúncia. Rejeitaram os argumentos dos advogados de Joaquim Roriz de que as novas regras retroagiam para prejudicá-lo e de que estaria violado o princípio da presunção de inocência ao ser considerado inelegível sem condenação pela Justiça. Assim, depois de uma sessão que durou dois dias e num empate, por cinco votos a cinco, os ministros acabaram por não decidir se a nova lei vale para as eleições deste ano ou se só deveriam barrar os fichas sujas a partir das eleições de 2012. Em razão do empate, os ministros passaram a debater o que fariam diante do placar. E passaram, em clima acalorado, a discutir como declarariam o resultado do julgamento. Parte dos ministros quis dar um segundo voto para o ministro Peluso, o que atingiria a Lei da Ficha Limpa. Outra parcela defendeu que, por falta de votos, prevaleceria a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que aplicou já para estas eleições as novas regras de inelegibilidade.
O julgamento foi suspenso até que se chegue a uma solução. Uma saída poderá ser esperar o novo ministro, que será indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir o ministro Eros Grau após as eleições. Outra poderá ser o que defendeu uma parcela dos ministros, por falta de votos, prevaleceria à decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que aplicou já para estas eleições as novas regras de inelegibilidade. Com isso, candidatos atingidos pela Lei da Ficha Limpa podem concorrer nas eleições deste ano, mas continuam sem saber se poderão assumir os cargos caso sejam eleitos... A Lei da ficha limpa é, sem dúvida, um avanço notável. De forma mais imediata, ela é a manifestação da sociedade, propondo diretamente a lei. De forma mediata ela é, na verdade, uma manifestação do TSE. Eu sempre entendi que é necessário se ter normas mais rigorosas com relação ao processo eleitoral porque temos grande parcela da população formada por pessoas pouco escolarizadas, facilmente enganáveis. Então é preciso que se tenham normas mais rígidas que impeçam que maus políticos, com fichas pouco recomendáveis, sejam eleitos.  No entanto, o que está em discussão aqui é o respeito por princípios constitucionais e não devemos classificar os nossos valorosos ministros como sendo “aqueles que são a favor da ficha limpa” e os que são “a favor da ficha suja”...  Foi uma discussão de princípios constitucionais que regem o nosso ordenamento jurídico e defendidos ministros do STF.

No entanto, dias depois... Os alunos me apresentam um jornal com os seguintes dizeres:  


 O STF decidiu por 8 votos a 2, que a falta do título não impedirá o eleitor de votar. Só será impedido de votar aquele que deixar de apresentar qualquer documento oficial com foto no dia do comparecimento às urnas. Segundo a decisão do Supremo, o título individualmente apresentado não será o suficiente. Será, portanto, indispensável o porte de documento com foto.

Não foi sem razão que os meus alunos perguntaram-me onde, neste caso, estava o principio da anualidade da legislação eleitoral que reza o artigo 16 da Constituição brasileira e defendida pelos ilustres ministros no caso da Ficha Limpa e por mim nas aulas anteriores em defesa do Julgamento do STF?  E eu:

...!!!...

 Na verdade, o país precisa ter regras mais definitivas de seu processo eleitoral a cada eleição surgem sempre novas normas. Fica até difícil ministrar aulas sobre estes assuntos pelas razões expostas...


João Portelinha