DISTINTOS OLHARES...
As pessoas que vivem nas montanhas ou pertos delas vêem paisagens diferentes das pessoas que moram em planícies, dizia Oscar Handlin, no seu festejado livro Living in valley. A declaração é simples. Talvez pareça até mesmo nada especial ou corriqueira, mesmo assim, merecem ser exploradas por nós, aqui, nesta crônica.
Os homens esforçam-se por interpretar e compreender a natureza... Correndo pelas veredas, planícies e pelas clareiras abstratas, que inventaram para estudar o mundo, utilizando as leis cientificas como instrumentos de descoberta e de manipulação da própria natureza, pensando deste modo que prevêem os fatos de um universo muitas vezes por eles desconhecido. Seria bom que os cientistas que falam do meio ambiente às vezes de uma forma tão abstrata e com muita devoção convidassem os índios, os caboclos, madeireiros, o Ministro do Meio Ambiente, a Senadora Kátia Abreu (mora em Palmas...), pessoas que direta ou indiretamente estão relacionadas com a política ambiental do país, com a preservação ou não do meio ambiente. A ciência sai assim do seu isolamento, e a unidade obtém-se através do estabelecimento de laços cada vez mais numerosos entre todas as partes do saber. A ciência contemporânea admite, creio eu, que se ousem fazer aproximações imprevistas, tolera a coexistência de reagrupamentos múltiplos e diversos, consente uma unidade entre as teorias cientificas/acadêmicas e a práxis social ou o conhecimento empírico. Para falarmos da maior floresta do mundo com propriedade, o Amazonas, é imperioso que a conheçamos... Talvez fosse de bom alvitre que sob a bandeira “vamos descobrir o Brasil”, os nossos ambientalistas fizessem uma grande viagem por todo o país e constatassem in loco todos os problemas inerentes ao nosso meio ambiente e não só, a análise deve sistêmica. Não é sem razão que Oscar Handlin nos mostrou no seu festejado livro Living in Vallley que existe uma grande diferença entre as paisagens das montanhas e das planícies...
Eu já morei em ambos e o contraste deixou uma profunda impressão
Leibniz considerado de fato o único sábio verdadeiramente universal entendia que era necessário “unir os conhecimentos dispersos
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