O PRIMEIRO MÊS DE OBAMA
Para qualquer governo, o primeiro mês é sempre muito difícil porque se começa sempre montando a equipa. Não é um processo muito fácil devido a inúmeros interesses que estão em jogo, às vezes partidários e ou não, mas que em uma análise convergem para que haja um bom governo ou não. Obama teve alguns problemas em montar os eu staff de colaboradores. Talvez isso tenha acontecido pelo fato de querer um governo “multipartidário” para acabar com a crise. Quanto todas as forças se convergem para algo ou para algum propósito o êxito é sempre mais fácil de ser alcançado. Pelo menos foi o que Obama pensou... A prática nos demonstrou que nem sempre é fácil conciliar os interesses políticos, ideológicos e outros, que cada partido tem. Ora, aprendemos que objetivo primordial de um partido sempre foi o poder. Seria pouco lógico que o partido republicano facilitasse a governabilidade de Obama ou fosse parceiro do seu governo. Talvez, também, a atitude de Obama se deva o fato de não quer uma oposição ferrenha dos republicanos. Não deu certo essa iniciativa de Obama, mas pelo menos ele tentou... No segundo dia do seu governo, foi um grande dia para os direitos humanos: confirma-se o encerramento de Guantánamo, e a modificação das regras de detenção e interrogatório (tortura) dos prisioneiros da “guerra cósmica contra o terrorismo”, incluindo o fim (espera-se...) das prisões secretas do magrebe e leste da Europa, e a aplicação das convenções de Genebra. Resta saber o que será feito com os detidos: repatriamento, exílio em terceiros países ou julgamento em solo dos EUA. No plano econômico Obama ordena ao tesouro americano que deixe mais dinheiro nos bolsos dos contribuintes. Da inicio ao corte de impostos para enfrentar a crise financeira mundial. O objetivo é beneficiar ao menos 95% das famílias até 2010. Pela estimativa, cada cidadão norte-americano terá mais de 65 dólares para gastar por mês.
In "Palmensis Mirabilis" de João Portelinha
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